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terça-feira, 9 de novembro de 2010

REABILITAÇÃO ESTÉTICO-FUNCIONAL EM ODONTOPEDIATRIA

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REABILITAÇÃO ESTÉTICO-FUNCIONAL EM
ODONTOPEDIATRIA

Apesar de todos os procedimentos preventivos utilizados em Odontopediatria, ainda são frequentes os casos de crianças com necessidade de reabilitação estético-funcional, devido à perda de dentes decíduos (de leite) por cárie precoce da infância. As alterações estéticas e funcionais causadas por estas perdas podem influenciar no desenvolvimento social da criança.

A prótese total é o último recurso a ser utilizado com a finalidade de restaurar a função mastigatória, normalizar a fonação, a estética, e possibilitar um ajuste social e emocional do paciente.

Na infância, a cárie dentária é considerada a doença mais comum dentre aquelas que não regridem espontaneamente.

crianças de pouca idade podem apresentar os dentes decíduos destruídos de tal forma pelas lesões de cárie que o único tratamento possível é a completa exodontia. Nesses casos, a prótese total torna-se o último recurso a ser utilizado
com a finalidade de restaurar a função mastigatória, normalizar a fonação, a estética, e possibilitar um ajuste social e emocional da criança.




Em caso de uso de uma prótese por criança, os pais devem levá-la a cada tres meses ao dentista, para um acompanhamento do crescimento da arcada dental da criança, e a irrupçao dos dentes permanentes. O dentista fará os ajustes que se fizer necessários.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

NOMECLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES (Dr. MONDELLI )

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Nomenclatura e Classificação de Cavidades ( Dr. Mondelli )

Nomenclatura é um conjunto de termos específiocs de uma ciência, arte ou técnica. Na Odontologia o conhecimento da nomenclatura das cavidades é fundamental para a compreensão do preparo da cavidade.
Ela pode ser denominada de acordo com:
a) Número de Faces em que ocorre:
Simples- uma só face;
Composta- duas faces;
Complexa- três ou mais faces;
b) As faces do dente envolvidas, recebendo o nome das respectivas faces.
Exemplos:
Cavidade preparada na face oclusal: cavidade oclusal
Cavidade que se estende da face oclusal à face mesial: cavidade mésio-oclusal
Cavidade que se estende às faces mesial, oclusal e distal: cavidade mésio-ocluso-distal
Quando a preparação envolve as faces mesial, oclusal e lingual: cavidade mésio-ocluso-lingual.
A denominação das faces pode ser abreviada com as letras iniciais de cada uma sem pontuação.Exempos:
O- Oclusal
MO- Mésio-oclusal
MOD- Mésio-ocluso-distal
c) A forma e extensão das cavidades: intracoronárias, intra-extracoronárias, extracoronárias parciais e extracoronárias totais.
Inlay, onlay e overlay são empregados para definir cavidades ou restaurações indiretas, de diferentes tamanhos, independente do material restaurador.
a) Intracoronárias (inlay) são cavidades confinadas no interior da extrutura dentária, como se fosse uma caixa aberta superiormente (sem tampa);
b) Intra-extracoronárias são preparos cavitários que podem apresentar cobertura parcial (onlay) ou total das cúspides (overlay) e/ ou outras faces do dente.
c) Extra-coronárias parciais são preparos cavitários dentários que envolvem faces axiais do dente (mesial, distal e lingual) e a face oclusal ou incisal.
d) Extra-coronárias totais são preparos cavitários dentários em que todas as faces axiais e oclusal ou incisal do dente são reduzidas e recobertas (overlay) pelo material restaurador.
Planos dentários
Para se determinar o sentido da inclinação e conseguir a denominação das paredes que formam uma cavidade, supõe-se que os dentes são atravessados por planos.
Considerando o plano longitudinal como o plano que passa pelo centro do dente da face oclusal ou incisal até o ápice radicular, podemos estudar 3 planos:
Horizontal: perpendicular ao eixo longitudinal do dente e o contra em qualquer ponto de sua longitude, r ecebendo o nome da superfície onde passa.
Vestíbulo-lingual: Chamado de áxio-buco-lingual, é o plano paralelo ao eixo longitudinal, dividindo o dente em mesial e distal
Plano mésio-distal: é vertical e paralelo ao eixo longitudinal. Divide o dente em vestibular e lingual.É o plano axio-mésio-distal

Nomenclatura das partes constituintes das cavidades.

São elas: paredes, ângulos diedros, ângulos triedros e ângulos cavossuperficiais.
As paredes são os limites internos da cavidade. Podem ser circundantes, quando são paredes laterais da cavidade, recebendo o nome da face do dente correspondente à ela ou da face mais próxima. Podem ser de fundo, correspondendo ao assoalho da cavidade e podem ser chamadas de axial (paralelas ao eixo longitudinal) e pulpar (perpendiculares ao eixo longitudinal).
Ângulos diêdros são formados pela união de duas paredes de uma cavidade e denominados segundo a combinação de seus respectivos nomes. De acordo com Black, serão do primeiro grupo, quando formados por paredes circundantes, serão do segundo quando formados por uma parede circundante e uma parede do fundo da cavidade, e do terceiro grupo quando formados pela união das paredes do fundo da cavidade.
Ângulos triedros são formados pelo encontro de 3 paredes e denomidados de acordo com suas respectivas combinações.
Ângulo cavossuperficial é o ângulo formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície externa do dente.É também conhecido como margem. Embora esse termo seja indicado para designar a linha de união da superfície do dente com a borda do material restaurador colocado na cavidade.
Classificação das cavidades
Podem ser classificadas de acordo com a finalidade (terapêuticas e protéticas) e de acordo com a profundidade. As terapêuticas são aquelas realizadas em casos de cárie, abrasão,erosão, fratura ou outras lesões dos tecidos duros que tenham comprometido a estrutura da coroa parcialmente ou totalmente, cujo preparo cavitário é condicionado a uma restauração individual do dente que visa a reconstrução morfológica, funcional e estética. As protéticas são as preparadas para que as restaurações possam servir como retentores ou apoio para próteses fixas e removíveis. Não deixam de ser terapêuticas quando reconstroem o dente.

Black classificou assim:
Classe I: cavidades em regiões de má coalescência de esmalte, cicatrículas e fissuras na face oclusal de pré-molares e molares; 2/3 oclusais da face vestibular dos molares e na face lingual dos incisivos superiores, ocasionalmente na face palatina dos molares superiores.

Classe II: Cavidades nas faces proximais dos pré-molares e molares.
Classe III: Cavidades nas faces proximais dos incisivos e caninos, sem remoção do ângulo incisal.
Classe IV: Cavidades nas faces proximais dos incisivos e caninos, com remoção e restauração do ângulo incisal.
Classe v: cavidades no terço gengival, não de cicatrículas, das faces vestibular e lingual de todos os dentes.

sábado, 30 de outubro de 2010

PRÓTESE BUCOMAXILOFACIAL INTERNA MANDIBULARES

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FACULDADE DE ODONTOLOGIA DE MANAUS
DISCENTE: ANDERSON ALMEIDA
ORIENTADOR: PROF. Dr. OSVALDO SHIRATA
PRÓTESE FACIAL, 2/2010
PRÓTESE BUCOMAXILOFACIAL INTERNA MANDIBULARES

 
INTRODUÇÃO
 
A perda de seguimento ósseo de mandíbula, seja por trauma ou por ressecção devido a tumores malignos, produz grave seqüela estética e funcional levando a uma perda da qualidade de vida. A reconstrução mandibular com placas de titânio tem se apresentado como uma boa solução, aumentando a auto-estima do paciente e devolvendo-o ao convívio social.
 
REVISÃO DA LITERATURA
 
GOMES e colab. (2001) relatam caso de paciente que procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, queixando-se de dor em região mandibular. A paciente relatou ter sido vítima de agressão física com fratura de mandíbula. Os exames extrabucal e intrabucal revelam assimetria facial, dor à palpação, alterações de motricidade, má oclusão dentária e limitação da abertura bucal. O diagnóstico por imagens revelou má fixação óssea em região de corpo mandibular direito e ramo mandibular esquerdo. A paciente foi submetida à cirurgia para reconstituir a oclusão dentária, sendo feito bloqueio maxilo-mandibular. Colocou-se uma placa de titânio fixada com parafusos e a liberação em seguida do bloqueio maxilo-mandibular da paciente.
 
KURAMOCHI e colab. (2006) Apresentam caso clínico de paciente de 20 anos, sexo feminino, que procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Regional Sul (SP) relatando dor espontânea, aumento de volume na hemiface esquerda e limitação de abertura bucal. A radiografia panorâmica mostrou imagem densa, radiopaca, com limites bem definido, programou-se a excerese total da lesão e osteotomia da tábua vestibular. Houve fratura da basilar mandibular no trans-operatório. Para redução e estabilização da fratura foi utilizada uma placa reconstrutiva de 2.4 mm de diâmetro associada a 8 parafusos de 2.4 mm de diâmetro. O bloqueio maxilo-mandibular rígido no trans-operatório, possibilitou-se uma correta manutenção do perímetro mandibular e oclusão com restabelecimento das funções mastigatórias.
 
MONTORO e colab. (2008) apresentam um caso clínico em que um Paciente que compareceu ao Ambulatório de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com aumento de volume na região posterior direita de mandíbula. Uma biópsia confirmou presença de um ameloblastoma plexiforme. Planejou-se uma ressecção segmentar e reconstrução imediata com enxerto ósseo e placas de titânio. Uma placa de reconstrução 2.4mm foi moldada no arco mandibular antes da ressecção para preservar o contorno facial. O enxerto, retirado da crista ilíaca foi ajustado e posicionado, sendo imobilizado por ação compressiva da placa de reconstrução com parafusos bi cortical. Para auxiliar a manutenção do enxerto em posição foram instaladas mais duas placas com parafusos mono corticais próximas à crista mandibular.
 
OLIVEIRA FILHO e colab. (2007) apresentam um caso clínico de um paciente, que deu entrada no pronto socorro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, vítima de trauma nas regiões submandibular e cervical alta. Após o controle do sangramento foi efetuada a limpeza de fragmentos ósseos e dentários inviáveis. Havendo grande perda óssea mandibular sendo necessário para a estabilização da mandíbula remanescente o emprego de uma placa de reconstrução em titânio, o que permitiu o aguardo de uma melhor condição clínica do paciente para se prosseguir com o tratamento e a enxertia óssea.
 
PAPADAS e colab. (2005) apresentam um caso de um paciente de 75 anos com uma lesão centrada na aurícula direita. Após exames radiográficos, tomografia computadorizada e biópsia foi submetido a remoção cirúrgica da lesão diagnosticada como carcinoma espinocelular, houve recidiva. Após um ano o paciente retorna com queixa de trismo intenso, otorréia no conduto auditivo externo e osso temporal direito, necrose óssea regional e paralisia facial direita. O paciente foi submetido à mastoidectomia radical, ressecção lateral de osso temporal, parotidectomia total, ressecção de nervo facial direito e mandibulectomia parcial direita. A articulação temporomandibular, o côndilo e o processo coronóide, o ramo ascendente e o corpo da mandíbula direita também foram incluídos na ressecção. Uma prótese de metal do côndilo direito combinada a uma placa de titânio de reconstrução foi usada para refazer a mandíbula.
 
DISCUSSÃO
 
FRATURA MANDIBULAR
 
Em 2001, GOMES e colab. relatam caso de paciente que procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Universitário Oswaldo Cruz, queixando-se de dor em região mandibular. Os exames extrabucal e intrabucal revelam assimetria facial, dor à palpação, alterações de motricidade, má oclusão e limitação da abertura bucal. O diagnóstico por imagens revelou má fixação óssea em região de corpo mandibular direito e ramo mandibular esquerdo. A paciente foi submetida a cirurgia para reconstituir a oclusão dentária. Colocou-se uma placa de titânio fixada com parafusos. O uso de miniplacas no tratamento das fraturas mandibulares mostrou-se um método eficaz com a diminuição do tempo de reparo ósseo e maior conforto no pós-operatório por ser biocompatíveis apresentam excelentes propriedades físicas e mecânicas, promovendo melhor estabilidade das fraturas. A técnica cirúrgica oferece maior conforto para o paciente no pós-operatório, já que não é necessária a manutenção do bloqueio maxilo-mandibular1.
 
PLACA RECONSTRUTIVA
Em 2006, KURAMOCHI e colab. apresentam caso clínico de paciente de 20 anos, que procurou o serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital Regional Sul (SP) relatando dor espontânea, aumento de volume na hemiface esquerda e limitação de abertura bucal. A radiografia mostrou imagem densa, radiopaca, com limites bem definidos. Programou-se a excerese total da lesão e osteotomia da tábua vestibular. Houve fratura da basilar mandibular no trans-operatório. Para redução e estabilização da fratura foi utilizada uma placa reconstrutiva de 2.4 mm e 8 parafusos de 2.4 mm de diâmetro. O bloqueio maxilo-mandibular rígido1 no trans-operatório, possibilitou-se uma correta manutenção do perímetro mandibular e oclusão com restabelecimento das funções mastigatórias. Em odontomas complexos menores, o acesso de escolha pode ser intra-oral. No entanto, em abordagens extra-orais como a descrita, deve ser considerada, devido ao tamanho da lesão, garantia da oclusão e perímetro mandibular, além da devolução imediata das funções mastigatórias com reconstrução primária por placa e parafusos de titânio2. Apesar de autores relatarem a possibilidade de enxertia em sítios infectados, decidiu-se por execução de enxertia óssea e colocação de implantes osseointegrados em segundo tempo cirúrgico em virtude de menor morbidade cirúrgica.
 
RESECÇÃO MANDIBULAR
 
Em 2008, MONTORO e colab., apresentam um caso clínico em que um Paciente compareceu ao Ambulatório de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, com aumento de volume na região posterior direita de mandíbula. Uma biópsia confirmou presença de um ameloblastoma plexiforme. Planejou-se uma ressecção segmentar e reconstrução imediata com enxerto ósseo e placas de titânio. Uma placa de reconstrução 2.4mm foi moldada no arco mandibular antes da ressecção para preservar o contorno facial. Um enxerto retirado da crista ilíaca foi ajustado e posicionado, sendo imobilizado por ação compressiva da placa de reconstrução com parafusos bi cortical. Na radiografia pós-operatória podia-se notar bom posicionamento e dimensão do enxerto. Acreditamos que, se os princípios aqui expostos sejam seguidos, a reconstrução imediata após uma ressecção em bloco com margem de segurança é a melhor alternativa de tratamento dos ameloblastomas, por promover remoção completa da lesão e reabilitação estética e funcional do paciente no mesmo procedimento cirúrgico. Além disso, a reabilitação bucal com implantes osseointegrados pode ser realizada após um período relativamente curto, proporcionando ao paciente retorno às funções mastigatórias normais3.
 
RECONSTRUÇÃO MANDIBULAR
 
OLIVEIRA FILHO e colab. (2007) apresentam um caso clínico de um paciente que deu entrada no pronto socorro do Hospital Universitário Evangélico de Curitiba, vítima de trauma. O exame clínico revelou perda óssea envolvendo a região anterior da mandíbula. Após o controle do sangramento foi efetuada a limpeza de fragmentos ósseos e dentários inviáveis. Havendo grande perda óssea foi necessário para a estabilização da mandíbula remanescente o emprego de uma placa de reconstrução em titânio, o que permitiu o aguardo de uma melhor condição clínica do paciente para se prosseguir com a enxertia óssea. A utilização de placa de reconstrução permite que o procedimento de enxertia óssea seja realizado em tempo posterior. O enxerto ósseo autógeno pode ser uma alternativa válida na reconstrução de defeitos maiores que comprometem a porção alveolar e basilar da mandíbula. O protocolo empregado no caso clínico aqui apresentado tem se mostrado promissor, porém, uma casuística maior se torna necessária para que possamos definir com maior clareza os possíveis riscos e complicações da técnica4.

PROTESE CONDILAR

PAPADAS e colab. (2005) apresentam um caso de um paciente de 75 anos com uma lesão centrada na aurícula direita, exames radiográficos, tomografia computadorizada e biópsia diagnosticam carcinoma espinocelular, sendo na ocasiao, feita uma mastoidectomia modificada. Em um ano o paciente retorna com queixa de trismo intenso, e necrose óssea regional devida a radioterapia, com paralisia facial direita. Após exame de tomografia computadorizada, o paciente foi submetido a mastoidectomia radical, ressecção lateral de osso temporal, parotidectomia total e mandibulectomia parcial direita. A articulação temporomandibular, o côndilo e o processo coronóide, o ramo ascendente e o corpo da mandíbula direita também foram incluídos na ressecção. Uma prótese de metal do côndilo direito combinada a uma placa de titânio de reconstrução foi usada para refazer a mandíbula. Assim como com bons resultados estéticos.As placas de titaneo mantém o contorno da mandíbula e a oclusão dos dentes remanescentes. Em conclusão, há um grande número de opções para reconstrução de defeitos extensos da região temporal e parotídea com necessidade de grandes volumes de tecido. O uso de retalho miocutâneo de trapézio associado a placa de titânio para reconstrução de mandíbula apresenta resultados funcionais e estéticos aceitáveis e favorece a melhora da qualidade de vida dos pacientes acometidos por câncer da região5.
 
 
CONCLUSÃO
 
De acordo com a R L e discussão presentes, concluo que:
A reconstrução mandibular com uso de placas e parafusos de titânio é uma alternativa válida para devolver a funcionalidade e a estética do paciente com defeitos de continuidade mandibular.
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 
1. GOMES, A. C. A.; E SILVA, E. D. O.; CARVALHO, R.; GOMES, D. O.; FEITOSA, D. A.; MAIA, S. M. H., TRATAMENTO DAS FRATURAS MANDIBULARES: RELATO DE CASO CLÍNICO, Rev. Cir. Traumat. Buco-Maxilo-Facial,1﴾2﴿:31-38,jul/dez.,2001.
 
2. KURAMOCHI, M. M.; VANTI, L. A.; BERENGUEL, I. A.; PEREIRA, W. L.; ZANGRAND, D., Acesso Extra-Oral para Reconstrução Primária em Odontoma Complexo Raro em Mandíbula, Revista Portuguesa de Estomatologia, Medicina Dentária e Cirurgia Maxilofacial, 47(1):, 2006.
 
3. MONTORO, J. R. M. C.; TAVARES, M. G.; MELO, D. H.; FRANCO, R. L.; MELLO FILHO, F. V.; XAVIAR, S. P.; TRIVELLATO, A. E.; LUCAS, A. S., Ameloblastoma mandibular tratado por ressecção óssea e reconstrução imediata, REVISTA BRASILEIRA DE OTORRINOLARINGOLOGIA, 74(1)jan/fev.,2008.
 
4. OLIVEIRA FILHO, M. A.; ALMEIDA, L. E.; PEREIRA, J. A.; LEMOS, A. E., Reconstrução de defeito de continuidade em mandíbula com posterior reconstrução alveolar, RGO, 55(3):305-310,jul/set.2007.
 
5. PAPADAS, T.; GOUMAS, P.; ALEXOPOULOU, M. M.; PAPAKYRIAKOS, L., PAPAVASILOU, D.; ANTONOPOULOS, D., Pacientes miológicos com defeitos extensos: Opções de reconstrução. Relato de caso, Rev Bras Otorrinolaringol.,7(1): 87-90, jan/fev.,2005.
 

domingo, 24 de outubro de 2010

Trauma dentário – como salvar um dente

Trauma dentário – como salvar um dente
O trauma dentário acontece inesperadamente na forma de um acidente, principalmente nas brincadeiras de criança como andar de bicicleta, patins e skate, ou na prática de esportes, acidentes automobilísticos. Portanto, o cuidado é a única forma de evitar o trauma em dentes de leite ou permanentes e a ação rápida e eficaz, com os procedimentos corretos, podem salvar um dente.
Um trauma pode ocorrer:
• Uma batida mais leve sem grandes problemas para o dente,
• Uma batida com alguma perda dental ou fratura,
• Intrusão dental, ou seja, o dente afunda na gengiva
• Avulsão - quando o dente sai da boca.
A coisa mais importante em todos os casos é procurar o dentista o mais rápido possível, para que ele
possa avaliar e determinar o melhor tratamento.
Diante de um acidente devemos acalmar a pessoa, que pode se assustar com possíveis sangramentos. Identificar o que realmente aconteceu, procedendo da seguinte forma:
1- nos casos de fratura do dente: procure o fragmento, coloque-o dentro de um recipiente com soro fisiológico, leite ou água limpa e procure o dentista com o fragmento. O pedaço do dente talvez possa ser colado.
2- quando ocorre um desalinhamento ou mobilidade: com uma gaze tente alinhar suavemente o dente, sem pressionar forçadamente. Procure um dentista rapidamente.
3- quando o dente sai inteiro da boca: localize o dente e pegue-o
pela coroa (nunca mexa na raiz), lave em soro fisiológico, leite ou água limpa e tente recolocá-lo de volta no seu lugar e procure o dentista. Se não conseguir, coloque o dente em um recipiente com soro ou leite e procure um dentista imediatamente, pois o tempo é fundamental para salvar o dente. Nos casos de dentes de leite, o reimplante do dente é contra-indicado.
Para todos os traumas dentários o sucesso depende dos procedimentos adequados e, principalmente, do tempo em que o dano for reparado, por isso procure um dentista imediatamente, reimplantes dentários até duas horas após o acidente tem grande chance de dar certo.

ERUPÇÃO DENTÁRIA

ERUPÇÃO DENTÁRIA
ORDEM DE ERUPÇÃO DOS DENTES DE LEITE
Por volta dos seis meses de idade inicia o aparecimento dos primeiros dentes da criança, os quais ocorrerão na seguinte ordem:
1. Incisivos centrais
2. Incisivos laterais
3. Primeiros molares
4. Caninos
5. Segundos molares
Aos dois anos a dentição da criança está completa, com 20 dentes, 10 inferiores e 10 superiores.
Uma idéia ainda bastante comum é a de que a dentição decidual não é para levar a sério uma vez que será perdida numa idade ainda muito nova para dar lugar aos dentes permanentes. Muitos por isso pensam que como é uma dentição que será substituída, qualquer dano ou perda prematura, não é importante. Isto é uma visão errada e tem prejudicado o desenvolvimento dental das crianças. Possivelmente porque têm sido chamados de "dentes de leite" ou "dentes de bebê". Todos os dentes deciduais (de leite) podem estar em uso dos dois aos sete anos, ou seja 5 anos no total. Alguns dos dentes deciduais estão em uso desde os seis meses até aos doze anos, 11 anos e meio ao todo.
O PRIMEIRO MOLAR PERMANENTE
Aos seis anos surgem os primeiros molares permanentes inferiores. Apesar de ser um dente grande, que destoa dos demais, geralmente não é notado pelas mães, e quando notado, muitas vezes é confundido com um dente de leite. Geralmente é o primeiro a estragar. É preciso ter um cuidado todo especial com
esse, pois é o dente que fica mais tempo na boca.
A ordem normal na qual os dentes permanentes fazem a sua erupção é a seguinte.
1. Primeiros molares.
2. Incisivos centrais e laterais inferiores.
3. Incisivos centrais superiores.
4. Incisivos laterais superiores.
5. Caninos inferiores.
6. Primeiros pré-molares.
7. Segundos pré-molares.
8. Caninos superiores.
9. Segundos molares.
10. Terceiros molares
Uma dentição permanente completa é constituída por 32 dentes (16 superiores e 16 inferiores).

domingo, 25 de julho de 2010

DOR


A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma doença ou afecção orgânica, mas também pode vir a constituir um quadro clínico mais complexo. Existem muitas maneiras de se classificar a dor. Considerando a duração da sua manifestação, ela pode ser de três tipos:

DOR AGUDA - Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente.

A dor constitui-se em importante sintoma que primariamente alerta o indivíduo para a necessidade de assistência médica. Veja aqui alguns exemplos: - a dor pós-operatória (que ocorre após uma cirurgia); - a dor que ocorre após um traumatismo; - a dor durante o trabalho de parto; - a dor de dente; - as cólicas em geral, como nas situações normais (fisiológicas) do organismo que podem provocar dores agudas, como o processo da ovulação e da menstruação na mulher.

DOR CRÔNICA - Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também pode ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada. Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.

DOR RECORRENTE - Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.

sábado, 17 de julho de 2010

INFECÇÃO PULPAR.

A polpa tem características anatômicas e estruturais que são facilmente perturbados devido a várias razões, como pode ser atribuídas, entre outros processos periodontais alterações
infecção iatrogênica, e envolvimento feixe neurovascular (é cercada por tecidos duros, que impedem a expansão).
PULPITE é um processo que provoca dor, com diferentes intensidades, o que nos permite localizar a lesão do ponto de vista clinica. Sua evolução é variada, e pode mesmo ser capaz de produzir necrose pulpar.
O diagnóstico é alcançado por meio dos sintomas e pode contar com a radiografia, a palpação do tecido de pontos doloroso, com a aplicação da estimulação elétrica, calor, etc.
A PERIODONTITE é uma infecção bacteriana de origem apical caracterizada por dor aguda localizada no dente, com sensação de "dente longo. O paciente se queixa de não poder mastigar daquele lado, pode ter mobilidade e saída de secreção purulenta que alivia os sintomas. A radiografia não fornece muitos dados, mas podem mostrar um aumento de espaço apical.
Esta condição pode se estender e envolver os tecidos saudáveis, resultando em gravidade considerável.

Palavras-chave: pulpite, pulpite aguda, intrapulpar abscesso,
Pulpite aguda ulcerativa, pulpite crônica, necrose pulpar, PE --
riodontitis apical aguda.

PULPITE
CONCEITO. PATOGÊNESE. CLASSIFICAÇÃO
A polpa dental tem uma série de características anatômicas e histológicas que o tornam muito suscetíveis a agressões diversas que podem incidir sobre ela.
Encontra-se enclausurada em tecidos duros; esmalte, dentina e cimento que impedem a sua expansão em caso de edema intracanal, aumentando assim a pressão intrapulpar patológicos e as conseqüências que dela decorrem. Estas conseqüências às vezes podem ser fatais.

A vascularização da polpa ocorre somente através do pacote neurovascular atingindo o forame apical, assim a vascularização da substituição é inexistente e necrose pulpar é comum para os processos que interrompam a vascularização da polpa. Acompanhando essas características anatômicas e estruturais da polpa dentária, freqüente causas das lesões dentárias que podem ocorrer em humanos também determinam uma elevada frequência de patologia pulpar.
A cárie dentária é a principal razão da polpa ser afetado por processos infecciosos, embora possam produzir colonização bacteriana através de dentes fraturados, ou ainda os processos periodontais.
Outras causas que motivam a infecção pulpar pode ser iatrogênica, alta rotação sem refrigeração adequada ou da aplicação de fármacos cavitário ou materiais restauradores, que são procedimentos que, pela freqüência da sua utilização, são causas comuns de patologia pulpar
PULPITE o termo se refere a um estado inflamatório. Pode ser aguda ou crônica, tem diferentes
formas evolutivas.
A pulpite pode também ser considerado como reversível ou irreversível, dependendo essencialmente da duração e intensidade dos fatores causais da lesão.

EVOLUÇÃO CLÍNICA
Do ponto de vista clínico, alguns sinais são comuns em desordem pulpar, e em muitos casos se relacionam com o estágio de desenvolvimento da lesão. Hiperalgesia Pulpal como hiper-reatividade da dentina a estímulos é um sinal de alarme. Esta é geralmente uma dor aguda de curta duração, não mais que alguns segundos, ou secundária a estímulos térmicos solução hipertônica. Isso geralmente corresponde com uma hiperemia de polpa incipiente.A evolução do processo é desenvolver uma dor espontânea ou induzida por alguns estímulos, que não desaparece após o agente irritante cessar. Esta condição dolorosa mais duráveis pode corresponder a diferentes formas clínicas da doença.
- PULPITE AGUDA: apresenta-se com dor intermitente, espontânea com de duração e freqüência Progressivamente maior. Como o processo torna-se generalizado em toda a polpa.
Inicialmente, a localização do dente em falta pode ser um desafio diagnóstico para o dentista. Em estágios mais avançados é muitas vezes maior do intensidade da dor durante a noite, que define um subtipo chamada pulpite aguda serosa.
O fenômeno de HIPEREMIA PULPAR é evidente após a abertura do acesso durante o tratamento endodôntico. Esta variante de pulpite aguda evolui naturalmente para a aparência purulenta, que recebe nome do abscesso intrapulpar, caracterizado pela exacerbação clínica e irradiação da dor para áreas distantes do dente em afetado (a abertura do acesso deixa sair um líquido purulento).
- PULPITE AGUDA ULCERATIVA é caracterizada por dor de intensidade baixa. Por vezes, há exacerbação com radiação para áreas circunvizinhas. A ausência de tratamento adequado transforma a pulpite aguda uma forma crônica, caracterizada clinicamente mente por uma atenuação da dor que é difusa e não muito bem localizada pelo paciente e pode ser espontânea ou provocada.Dentro desta variante pode ser encontrada a forma hiperplásica da doença, comum em crianças e adolescentes, que são demonstradas intensa destruição da câmara pulpar com extrusão de uma massa de tecido carnoso que, por vezes, ocupa toda a superfície oclusal do dente. Este fenômeno é particularmente comum em molares e apresenta a característica de não apresentar dor.
NECROSE DA POLPA é outra forma clínica do processo. Esta situação pode produzir um quadro de dor espontânea neurítica em resposta a inflamação da polpa, embora muitas vezes, Haja completa ausência de dor por longos períodos de tempo. A abertura de acesso neste tipo de pulpite descobri uma câmara completamente vazia de onde muitas vezes se desprende um odor desagradável característico.
Os testes de diagnóstico e laboratório
Para o diagnóstico das diferentes formas de pulpite são particularmente importantes os clínicos, radiográficos e certos exames laboratoriais.
Entre os dados clínicos sublinha a sua importância, como a presença e características da dor, especialmente a sua intensidade, duração, espontaneidade e continuidade.
A irreversibilidade do envolvimento pulpar é determinado pela presença de dor, de longa duração, grave e repetida.
Formas de Pulpite reversível são definidos por dores curtas e induzida por alterações térmicas, especialmente a frio.
O exame radiográfico também pode fornecer dados relevantes para o diagnóstico, permitindo a presença de cavidades que podem ser responsáveis por envolvimento pulpar e
como a existência de lesões periapicais radiolúcidas, que pode representar muito mais avançados estágios no envolvimento do tecido peridontais. Raios-X pode também ajudar no diagnóstico de fraturas de dentes e determinar a morfologia e as peculiaridades dos dentes antes do tratamento do canal radicular. A existência de uma fístula é outra situação clínica que exige a realização de
Uma radiografia periapical com a introdução prévia de um guta-percha através da fístula. Este procedimento simples pode ajudar em casos difíceis para a localização do
dente que motiva a origem do processo de infecção. Outros testes que também são úteis no diagnóstico de pulpite:
Exame de tecidos para detectar fratruturas, fendas, etc.
Palpação do lobby fornece informações sobre os pontos flutuantes da dor ou áreas que
podem abrigar acumulações purulenta. A percussão do dente ou dentes que poderia estar causando o quadro clínico pode ajudar a localizar o processo. A percussão horizontal doloroso
fala em favor de uma fonte constante de dor, por em vez de dor de percussão vertical indica um fundo na etiologia periodontal.
O teste térmico com a aplicação local de frio ou calor ajuda a diagnosticar o grau de impacto da
polpa. Também eletrodos são utilizados para avaliar o estado da polpa. O paciente experimenta uma sensação de formigamento após estímulo tecido nervoso dental. A administração do anestésico local pode ajudar a identificar o dente que provoca dor. Esta técnica é especialmente
indicado se os reflexos da dor, que se estendem a diferentes arcos e causar sérias dúvidas sobre a localização. Além disso, a falta de uso de anestesia na realização de uma cavidade ou se a abertura do acesso exigir endodontia é útil em
exploração da vitalidade pulpar. Dente transiluminação para diagnosticar fraturas dentárias ou fissuras.
PERIODONTITE
Em infecções bacterianas de origem periapical mais relevantes clinicamente é chamada de periodontite apical aguda. Este é geralmente o resultado da extensão da pulpite purulenta e espaço periapical, portanto, aparece no curso evolutivo da patologia pulpar. Na periodontia apical uma l acumulação aguda purulenta ocorre na região apical do dente.

De um ponto de vista clínico se caracteriza pelo aparecimento de dor, localizada acentuado do dente doente. Um ponto importante a característica do processo, é o "sentimento de dente
longo. O paciente relatou que o dente normalmente tem crescimento. Este fenômeno ocorre por causa da extrusão de dente causada pelo acúmulo de secreção purulenta no espaço apical, e é evidenciado pela dor na oclusão.
O paciente mantém a mastigação do lado afetado.
A abertura de acesso pode ser acompanhada pela saída purulenta que alívia os sintomas. É costume também a presença de discreta mobilidade do dente pode ser detectado no exame ou relatadas pelo paciente.
Como mencionado anteriormente, o cilindro está na vertical dolorosa, por vezes intensa e testes de vitalidade pulpar demonstram a existência da morte da polpa.
Ocasionalmente, o exame radiográfico pode ser visto ampliação do espaço do ligamento periodontal apical, ocupado pela coleção purulenta. Pode também denotado uma perda ou má definição da lâmina dental duro no ápice. No entanto, é estranho a falta de evidência radiográfica desta patologia
PERIODONTITE APICAL AGUDA é um quadro importante que implica a possibilidade de prorrogação do processo infeccioso além do espaço apical, que afeta os tecidos circundantes em uma caixa com o nome ou confinadas e localizadas de infecção fases posteriores, levando a infecções difusa
pode adquirir uma gravidade considerável.

sábado, 10 de julho de 2010

EVITANDO A CÁRIE

A cárie é uma doença multifatorial, isto é, são diversos fatores causais: a microbiota oral (os microorganismos), o hospedeiro a dieta e a qualidade de higienização.
Um combate eficiente da doença cárie deve ser iniciado o mais precoce possível, desde a primeira infância, antes mesmo da erupção(nascimento)dos primeiros dentes.A mãe deve após a mamada do filho higienizar a boca da criança com auxílio de uma gaze umedecida envolta do dedo indicador.

ALIMENTOS.
Na alimentação deve ser evitados alimentos considerados cariogênicos, que são os alimentos muito ricos em açucar.
deve-se escovar os dentes sempre após as refeições. A escova deve ser passada nos dentes na direção do longo eixo de cada dente.
o fio dental é um poderoso auxiliar, pois vai nos lugares que a escova não alcança, isto é, nas ameias dentais (entre um dente e outro)
lembre-se de escovar também a língua pois a mesma acumula grandes quantidades de microorganismos.
MAS NUNCA DESCUIDAR DA VISITA PERIÓDICA AO DENTISTA.

terça-feira, 6 de julho de 2010

CAVIDADE BUCAL

Divisões da Cavidade Bucal
Vestíbulo Bucal
Processo alveolar
e arcos dentais
Cavidade bucal
propriamente dita

Paredes da Cavidade Bucal
Anterior - Lábios
Posterior - Istmo orofaríngeo
Lateral - Bochecha
Superior - Palato
Inferior - Língua e Assoalho

Parede Anterior - Lábios
Anatomia de Superfície
Sulco naso-labial
Filtrum
Sulco mento labial
Comissuras bucais
Stomios

Parede Anterior - Lábios
Estratigrafia
Pele
Subcutâneo
Músculos
Submucosa
Mucosa

Músculos dos Lábios
Constrictor -
orbicular da boca
Dilatadores do lábio
superior
Dilatadores do lábio inferior

Dilatadores do lábio superior
Elevador do lábio superior e da asa do nariz
Elevador do lábio superior
Elevador do ângulo da boca
Zigomático menor
Zigomático maior

Dilatadores do lábio inferior
Depressor do
ângulo da boca
Depressor do lábio
inferior
Mentua

domingo, 4 de julho de 2010

ANESTÉSICOS LOCAIS

Os Anestésicos locais são um grupo de fármacos utilizados para induzir a anestesia a nível local sem produzir inconsciência

'Anestesia local' corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Reversibilidade de efeito é a principal característica que diferencia anestésicos locais de agentes neurolíticos, como fenol e álcool. Atuam sobre os processos de geração e condução nervosa, reduzindo ou prevenindo o aumento de permeabilidade de membranas excitáveis ao sódio, fenômeno produzido por despolarização celular. Embora vários modelos tenham sido propostos para explicar sua ação sobre fibras nervosas, aceita-se hoje que o principal mecanismo envolve sua interação com um ou mais sítios específicos de ligação em canais de sódio.

Mecanismo de ação
Os anestésicos locais bloqueiam fisicamente por interacções lipofílicas (ocluindo o poro) os canais de sódio das membranas dos terminais dos neurónios. Como o potencial de acção é dependente do influxo de sódio, ao não ocorrer não há propagação do sinal nervoso.
Os neurônios com axónios com menor diâmetro são mais facilmente bloqueados, o que permite ajustar a dose de forma a não inactivar os neurónios motores, mas apenas os sensitivos e os do sistema nervoso autónomo, já que os motores têm diâmetros consideravelmente maiores.
A administração local concomitante de um vasocontritor reduz os seus efeitos sistémicos e potencia e prolonga os seus efeitos locais.
É indicada para operações simples, que envolvem pequenas áreas, como algumas cirurgias plásticas ou para sututar cortes (dar pontos).

CLASSIFICAÇÃO GERAL EM CIRURGIA

A cirurgia de um modo geral, possui nove divisões


Séptica
Asséptica
Clínica
Operatória
De urgência
De emergência
Conservadora
Mutiladora
Experimental

Classificação de Procedimentos cirúrgicos

S=SIMPLES
A=AVANÇADAS
C=COMPLEXOS

S = SIMPLES: - Procedimentos simples sem riscos anatomicamente relacionados
- Ausência de dificuldades térmicas = cirúrgicas
- Sem complicações
- Pode ser executada pelo cirurgião dentista bem treinado, em consultório

OPERAÇÃO SIMPLES COM PACIENTES SISTEMICAMENTE SAUDÁVEIS
Extrações dentárias
- Incisão de abscessos no processo alveolar
- Procedimentos com retalhos no processo alveolar
- Recessão alveolar da região anterior
Biopsia da mucosa
- Excisão de tumores benignos, demarcados da mucosa gengival vestibular
- Recessão e curetagem gengival

A = AVANÇADAS: - Procedimentos simples, mas com riscos anatomicamente relacionados
- Pequenas dificuldades na técnica cirúrgica
- Possíveis complicações esperadas
- Pode ser executado por um dentista com treinamento cirúrgico, em uma clínica odontológica convencional
- Sistematicamente saudável

EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS AVANÇADOS
Remoção de dentes retidos
Incisões e drenagens de abscessos
Realizações de retalhos cirúrgicos fora do processo alveolar
Apicectomia
Exerese de tumores benignos nos processos alveolares
Vestibuloplasia

C = COMPLEXO : Procedimentos mais difíceis com ou sem riscos anatomicamente relacionados
Tecnicamente difícil e com tempo prolongado
Complicações esperadas

EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS COMPLEXOS
Todas as cirurgias bucais ou extra-oral na presença de riscos ou problemas médicos ou técnicos

INTRODUÇÃO À ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA
É a atividade profissional que estuda, diagnóstica e trata o órgão dental, seus tecidos de sustentação, o aparelho estomatognático, estruturais craniofaciais associadas e suas relações.
CIRURGIA
É o ato de tratar com as mãos, utilizando instrumentos adequados, após uma completa avaliação do paciente e do caso cirúrgico ou traumatológico.

ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Odontologia regulamentada pela lei Federal 5081, possui 14 especialidades em exercício

Cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial
Dentística operatória
Endodometria
Odontologia legal
Odontologia em saúde
Odontopediatria
Ortodontia
Patologia bucal
Periodontia
Prótese Buxomaxilofacial
Prótese dentária
Radiologia
Implantodontia
Estomatologia


escolha a sua e sucesso