OBRIGADO PELA VISITA, ESPERO TER SIDO ÚTIL

domingo, 25 de julho de 2010

DOR


A dor pode ser considerada como um sintoma ou manifestação de uma doença ou afecção orgânica, mas também pode vir a constituir um quadro clínico mais complexo. Existem muitas maneiras de se classificar a dor. Considerando a duração da sua manifestação, ela pode ser de três tipos:

DOR AGUDA - Aquela que se manifesta transitoriamente durante um período relativamente curto, de minutos a algumas semanas, associada a lesões em tecidos ou órgãos, ocasionadas por inflamação, infecção, traumatismo ou outras causas. Normalmente desaparece quando a causa é corretamente diagnosticada e quando o tratamento recomendado pelo especialista é seguido corretamente pelo paciente.

A dor constitui-se em importante sintoma que primariamente alerta o indivíduo para a necessidade de assistência médica. Veja aqui alguns exemplos: - a dor pós-operatória (que ocorre após uma cirurgia); - a dor que ocorre após um traumatismo; - a dor durante o trabalho de parto; - a dor de dente; - as cólicas em geral, como nas situações normais (fisiológicas) do organismo que podem provocar dores agudas, como o processo da ovulação e da menstruação na mulher.

DOR CRÔNICA - Tem duração prolongada, que pode se estender de vários meses a vários anos e que está quase sempre associada a um processo de doença crônica. A dor crônica pode também pode ser conseqüência de uma lesão já previamente tratada. Exemplos: Dor ocasionada pela artrite reumatóide (inflamação das articulações), dor do paciente com câncer, dor relacionada a esforços repetitivos durante o trabalho, dor nas costas e outras.

DOR RECORRENTE - Apresenta períodos de curta duração que, no entanto, se repetem com freqüência, podendo ocorrer durante toda a vida do indivíduo, mesmo sem estar associada a um processo específico. Um exemplo clássico deste tipo de dor é a enxaqueca.

sábado, 17 de julho de 2010

INFECÇÃO PULPAR.

A polpa tem características anatômicas e estruturais que são facilmente perturbados devido a várias razões, como pode ser atribuídas, entre outros processos periodontais alterações
infecção iatrogênica, e envolvimento feixe neurovascular (é cercada por tecidos duros, que impedem a expansão).
PULPITE é um processo que provoca dor, com diferentes intensidades, o que nos permite localizar a lesão do ponto de vista clinica. Sua evolução é variada, e pode mesmo ser capaz de produzir necrose pulpar.
O diagnóstico é alcançado por meio dos sintomas e pode contar com a radiografia, a palpação do tecido de pontos doloroso, com a aplicação da estimulação elétrica, calor, etc.
A PERIODONTITE é uma infecção bacteriana de origem apical caracterizada por dor aguda localizada no dente, com sensação de "dente longo. O paciente se queixa de não poder mastigar daquele lado, pode ter mobilidade e saída de secreção purulenta que alivia os sintomas. A radiografia não fornece muitos dados, mas podem mostrar um aumento de espaço apical.
Esta condição pode se estender e envolver os tecidos saudáveis, resultando em gravidade considerável.

Palavras-chave: pulpite, pulpite aguda, intrapulpar abscesso,
Pulpite aguda ulcerativa, pulpite crônica, necrose pulpar, PE --
riodontitis apical aguda.

PULPITE
CONCEITO. PATOGÊNESE. CLASSIFICAÇÃO
A polpa dental tem uma série de características anatômicas e histológicas que o tornam muito suscetíveis a agressões diversas que podem incidir sobre ela.
Encontra-se enclausurada em tecidos duros; esmalte, dentina e cimento que impedem a sua expansão em caso de edema intracanal, aumentando assim a pressão intrapulpar patológicos e as conseqüências que dela decorrem. Estas conseqüências às vezes podem ser fatais.

A vascularização da polpa ocorre somente através do pacote neurovascular atingindo o forame apical, assim a vascularização da substituição é inexistente e necrose pulpar é comum para os processos que interrompam a vascularização da polpa. Acompanhando essas características anatômicas e estruturais da polpa dentária, freqüente causas das lesões dentárias que podem ocorrer em humanos também determinam uma elevada frequência de patologia pulpar.
A cárie dentária é a principal razão da polpa ser afetado por processos infecciosos, embora possam produzir colonização bacteriana através de dentes fraturados, ou ainda os processos periodontais.
Outras causas que motivam a infecção pulpar pode ser iatrogênica, alta rotação sem refrigeração adequada ou da aplicação de fármacos cavitário ou materiais restauradores, que são procedimentos que, pela freqüência da sua utilização, são causas comuns de patologia pulpar
PULPITE o termo se refere a um estado inflamatório. Pode ser aguda ou crônica, tem diferentes
formas evolutivas.
A pulpite pode também ser considerado como reversível ou irreversível, dependendo essencialmente da duração e intensidade dos fatores causais da lesão.

EVOLUÇÃO CLÍNICA
Do ponto de vista clínico, alguns sinais são comuns em desordem pulpar, e em muitos casos se relacionam com o estágio de desenvolvimento da lesão. Hiperalgesia Pulpal como hiper-reatividade da dentina a estímulos é um sinal de alarme. Esta é geralmente uma dor aguda de curta duração, não mais que alguns segundos, ou secundária a estímulos térmicos solução hipertônica. Isso geralmente corresponde com uma hiperemia de polpa incipiente.A evolução do processo é desenvolver uma dor espontânea ou induzida por alguns estímulos, que não desaparece após o agente irritante cessar. Esta condição dolorosa mais duráveis pode corresponder a diferentes formas clínicas da doença.
- PULPITE AGUDA: apresenta-se com dor intermitente, espontânea com de duração e freqüência Progressivamente maior. Como o processo torna-se generalizado em toda a polpa.
Inicialmente, a localização do dente em falta pode ser um desafio diagnóstico para o dentista. Em estágios mais avançados é muitas vezes maior do intensidade da dor durante a noite, que define um subtipo chamada pulpite aguda serosa.
O fenômeno de HIPEREMIA PULPAR é evidente após a abertura do acesso durante o tratamento endodôntico. Esta variante de pulpite aguda evolui naturalmente para a aparência purulenta, que recebe nome do abscesso intrapulpar, caracterizado pela exacerbação clínica e irradiação da dor para áreas distantes do dente em afetado (a abertura do acesso deixa sair um líquido purulento).
- PULPITE AGUDA ULCERATIVA é caracterizada por dor de intensidade baixa. Por vezes, há exacerbação com radiação para áreas circunvizinhas. A ausência de tratamento adequado transforma a pulpite aguda uma forma crônica, caracterizada clinicamente mente por uma atenuação da dor que é difusa e não muito bem localizada pelo paciente e pode ser espontânea ou provocada.Dentro desta variante pode ser encontrada a forma hiperplásica da doença, comum em crianças e adolescentes, que são demonstradas intensa destruição da câmara pulpar com extrusão de uma massa de tecido carnoso que, por vezes, ocupa toda a superfície oclusal do dente. Este fenômeno é particularmente comum em molares e apresenta a característica de não apresentar dor.
NECROSE DA POLPA é outra forma clínica do processo. Esta situação pode produzir um quadro de dor espontânea neurítica em resposta a inflamação da polpa, embora muitas vezes, Haja completa ausência de dor por longos períodos de tempo. A abertura de acesso neste tipo de pulpite descobri uma câmara completamente vazia de onde muitas vezes se desprende um odor desagradável característico.
Os testes de diagnóstico e laboratório
Para o diagnóstico das diferentes formas de pulpite são particularmente importantes os clínicos, radiográficos e certos exames laboratoriais.
Entre os dados clínicos sublinha a sua importância, como a presença e características da dor, especialmente a sua intensidade, duração, espontaneidade e continuidade.
A irreversibilidade do envolvimento pulpar é determinado pela presença de dor, de longa duração, grave e repetida.
Formas de Pulpite reversível são definidos por dores curtas e induzida por alterações térmicas, especialmente a frio.
O exame radiográfico também pode fornecer dados relevantes para o diagnóstico, permitindo a presença de cavidades que podem ser responsáveis por envolvimento pulpar e
como a existência de lesões periapicais radiolúcidas, que pode representar muito mais avançados estágios no envolvimento do tecido peridontais. Raios-X pode também ajudar no diagnóstico de fraturas de dentes e determinar a morfologia e as peculiaridades dos dentes antes do tratamento do canal radicular. A existência de uma fístula é outra situação clínica que exige a realização de
Uma radiografia periapical com a introdução prévia de um guta-percha através da fístula. Este procedimento simples pode ajudar em casos difíceis para a localização do
dente que motiva a origem do processo de infecção. Outros testes que também são úteis no diagnóstico de pulpite:
Exame de tecidos para detectar fratruturas, fendas, etc.
Palpação do lobby fornece informações sobre os pontos flutuantes da dor ou áreas que
podem abrigar acumulações purulenta. A percussão do dente ou dentes que poderia estar causando o quadro clínico pode ajudar a localizar o processo. A percussão horizontal doloroso
fala em favor de uma fonte constante de dor, por em vez de dor de percussão vertical indica um fundo na etiologia periodontal.
O teste térmico com a aplicação local de frio ou calor ajuda a diagnosticar o grau de impacto da
polpa. Também eletrodos são utilizados para avaliar o estado da polpa. O paciente experimenta uma sensação de formigamento após estímulo tecido nervoso dental. A administração do anestésico local pode ajudar a identificar o dente que provoca dor. Esta técnica é especialmente
indicado se os reflexos da dor, que se estendem a diferentes arcos e causar sérias dúvidas sobre a localização. Além disso, a falta de uso de anestesia na realização de uma cavidade ou se a abertura do acesso exigir endodontia é útil em
exploração da vitalidade pulpar. Dente transiluminação para diagnosticar fraturas dentárias ou fissuras.
PERIODONTITE
Em infecções bacterianas de origem periapical mais relevantes clinicamente é chamada de periodontite apical aguda. Este é geralmente o resultado da extensão da pulpite purulenta e espaço periapical, portanto, aparece no curso evolutivo da patologia pulpar. Na periodontia apical uma l acumulação aguda purulenta ocorre na região apical do dente.

De um ponto de vista clínico se caracteriza pelo aparecimento de dor, localizada acentuado do dente doente. Um ponto importante a característica do processo, é o "sentimento de dente
longo. O paciente relatou que o dente normalmente tem crescimento. Este fenômeno ocorre por causa da extrusão de dente causada pelo acúmulo de secreção purulenta no espaço apical, e é evidenciado pela dor na oclusão.
O paciente mantém a mastigação do lado afetado.
A abertura de acesso pode ser acompanhada pela saída purulenta que alívia os sintomas. É costume também a presença de discreta mobilidade do dente pode ser detectado no exame ou relatadas pelo paciente.
Como mencionado anteriormente, o cilindro está na vertical dolorosa, por vezes intensa e testes de vitalidade pulpar demonstram a existência da morte da polpa.
Ocasionalmente, o exame radiográfico pode ser visto ampliação do espaço do ligamento periodontal apical, ocupado pela coleção purulenta. Pode também denotado uma perda ou má definição da lâmina dental duro no ápice. No entanto, é estranho a falta de evidência radiográfica desta patologia
PERIODONTITE APICAL AGUDA é um quadro importante que implica a possibilidade de prorrogação do processo infeccioso além do espaço apical, que afeta os tecidos circundantes em uma caixa com o nome ou confinadas e localizadas de infecção fases posteriores, levando a infecções difusa
pode adquirir uma gravidade considerável.

sábado, 10 de julho de 2010

EVITANDO A CÁRIE

A cárie é uma doença multifatorial, isto é, são diversos fatores causais: a microbiota oral (os microorganismos), o hospedeiro a dieta e a qualidade de higienização.
Um combate eficiente da doença cárie deve ser iniciado o mais precoce possível, desde a primeira infância, antes mesmo da erupção(nascimento)dos primeiros dentes.A mãe deve após a mamada do filho higienizar a boca da criança com auxílio de uma gaze umedecida envolta do dedo indicador.

ALIMENTOS.
Na alimentação deve ser evitados alimentos considerados cariogênicos, que são os alimentos muito ricos em açucar.
deve-se escovar os dentes sempre após as refeições. A escova deve ser passada nos dentes na direção do longo eixo de cada dente.
o fio dental é um poderoso auxiliar, pois vai nos lugares que a escova não alcança, isto é, nas ameias dentais (entre um dente e outro)
lembre-se de escovar também a língua pois a mesma acumula grandes quantidades de microorganismos.
MAS NUNCA DESCUIDAR DA VISITA PERIÓDICA AO DENTISTA.

terça-feira, 6 de julho de 2010

CAVIDADE BUCAL

Divisões da Cavidade Bucal
Vestíbulo Bucal
Processo alveolar
e arcos dentais
Cavidade bucal
propriamente dita

Paredes da Cavidade Bucal
Anterior - Lábios
Posterior - Istmo orofaríngeo
Lateral - Bochecha
Superior - Palato
Inferior - Língua e Assoalho

Parede Anterior - Lábios
Anatomia de Superfície
Sulco naso-labial
Filtrum
Sulco mento labial
Comissuras bucais
Stomios

Parede Anterior - Lábios
Estratigrafia
Pele
Subcutâneo
Músculos
Submucosa
Mucosa

Músculos dos Lábios
Constrictor -
orbicular da boca
Dilatadores do lábio
superior
Dilatadores do lábio inferior

Dilatadores do lábio superior
Elevador do lábio superior e da asa do nariz
Elevador do lábio superior
Elevador do ângulo da boca
Zigomático menor
Zigomático maior

Dilatadores do lábio inferior
Depressor do
ângulo da boca
Depressor do lábio
inferior
Mentua

domingo, 4 de julho de 2010

ANESTÉSICOS LOCAIS

Os Anestésicos locais são um grupo de fármacos utilizados para induzir a anestesia a nível local sem produzir inconsciência

'Anestesia local' corresponde ao bloqueio reversível da condução nervosa, determinando perda das sensações sem alteração do nível de consciência. Reversibilidade de efeito é a principal característica que diferencia anestésicos locais de agentes neurolíticos, como fenol e álcool. Atuam sobre os processos de geração e condução nervosa, reduzindo ou prevenindo o aumento de permeabilidade de membranas excitáveis ao sódio, fenômeno produzido por despolarização celular. Embora vários modelos tenham sido propostos para explicar sua ação sobre fibras nervosas, aceita-se hoje que o principal mecanismo envolve sua interação com um ou mais sítios específicos de ligação em canais de sódio.

Mecanismo de ação
Os anestésicos locais bloqueiam fisicamente por interacções lipofílicas (ocluindo o poro) os canais de sódio das membranas dos terminais dos neurónios. Como o potencial de acção é dependente do influxo de sódio, ao não ocorrer não há propagação do sinal nervoso.
Os neurônios com axónios com menor diâmetro são mais facilmente bloqueados, o que permite ajustar a dose de forma a não inactivar os neurónios motores, mas apenas os sensitivos e os do sistema nervoso autónomo, já que os motores têm diâmetros consideravelmente maiores.
A administração local concomitante de um vasocontritor reduz os seus efeitos sistémicos e potencia e prolonga os seus efeitos locais.
É indicada para operações simples, que envolvem pequenas áreas, como algumas cirurgias plásticas ou para sututar cortes (dar pontos).

CLASSIFICAÇÃO GERAL EM CIRURGIA

A cirurgia de um modo geral, possui nove divisões


Séptica
Asséptica
Clínica
Operatória
De urgência
De emergência
Conservadora
Mutiladora
Experimental

Classificação de Procedimentos cirúrgicos

S=SIMPLES
A=AVANÇADAS
C=COMPLEXOS

S = SIMPLES: - Procedimentos simples sem riscos anatomicamente relacionados
- Ausência de dificuldades térmicas = cirúrgicas
- Sem complicações
- Pode ser executada pelo cirurgião dentista bem treinado, em consultório

OPERAÇÃO SIMPLES COM PACIENTES SISTEMICAMENTE SAUDÁVEIS
Extrações dentárias
- Incisão de abscessos no processo alveolar
- Procedimentos com retalhos no processo alveolar
- Recessão alveolar da região anterior
Biopsia da mucosa
- Excisão de tumores benignos, demarcados da mucosa gengival vestibular
- Recessão e curetagem gengival

A = AVANÇADAS: - Procedimentos simples, mas com riscos anatomicamente relacionados
- Pequenas dificuldades na técnica cirúrgica
- Possíveis complicações esperadas
- Pode ser executado por um dentista com treinamento cirúrgico, em uma clínica odontológica convencional
- Sistematicamente saudável

EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS AVANÇADOS
Remoção de dentes retidos
Incisões e drenagens de abscessos
Realizações de retalhos cirúrgicos fora do processo alveolar
Apicectomia
Exerese de tumores benignos nos processos alveolares
Vestibuloplasia

C = COMPLEXO : Procedimentos mais difíceis com ou sem riscos anatomicamente relacionados
Tecnicamente difícil e com tempo prolongado
Complicações esperadas

EXEMPLOS DE PROCEDIMENTOS COMPLEXOS
Todas as cirurgias bucais ou extra-oral na presença de riscos ou problemas médicos ou técnicos

INTRODUÇÃO À ODONTOLOGIA

ODONTOLOGIA
É a atividade profissional que estuda, diagnóstica e trata o órgão dental, seus tecidos de sustentação, o aparelho estomatognático, estruturais craniofaciais associadas e suas relações.
CIRURGIA
É o ato de tratar com as mãos, utilizando instrumentos adequados, após uma completa avaliação do paciente e do caso cirúrgico ou traumatológico.

ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS
Odontologia regulamentada pela lei Federal 5081, possui 14 especialidades em exercício

Cirurgia e traumatologia bucomaxilofacial
Dentística operatória
Endodometria
Odontologia legal
Odontologia em saúde
Odontopediatria
Ortodontia
Patologia bucal
Periodontia
Prótese Buxomaxilofacial
Prótese dentária
Radiologia
Implantodontia
Estomatologia


escolha a sua e sucesso